domingo, 13 de maio de 2012

Xadrez de Capablanca

O grande Mestre Cubano Jose Raul Capablanca (1888 - 1942) logo após ser campeão mundial percebeu que o avanço sobre o conhecimento do jogo estava tão elevado que as possibilidades de partida exauria-se, e que num futuro próximo, qualquer jogador de xadrez experiente poderia conduzir uma partida ao empate. para nossa sorte Capablanca estava errado, pois o xadrez possui exatamente 169.518.829.100.544.000.000.000.000.000. maneiras de jogar apenas os dez primeiros lances de uma partida, não seria um absurdo dizer que o numero de átomos de todo o planeta terra seja apenas uma fração das possibilidades de combinações de jogo possíveis a ser encontrados no jogo de xadrez.
Pensando nisso, Capablanca propôs uma variante para o jogo, que ficou conhecido como Xadrez de Capablanca, que consiste na introdução de duas novas peças: o Chanceler e o arcebispo.


Arcebispo (preto) e Chanceler (branco)
O chanceler (peça branca da imagem ao lado) realiza o movimento do cavalo e da torre, já o arcebispo (peça preta da imagem ao lado) move-se assim como o bispo e o cavalo.
São nitidamente duas peças extremamente poderosas, o que facilitaria demasiadamente o xeque mate, evitando assim a frequência de empates, que segundo o Grande mestre Cubano tornava o jogo mais sem graça.
a duvida surgida então é de onde colocar as novas peças no tabuleiro? será que podia se usar o mesmo tabuleiro? 'Capa' propôs um tabuleiro de 10x10, onde além da introdução do Chanceler e Arcebispo, o jogo ganharia mais 2 peões. a disposição das peças fica a seguinte: Brancas = Rei f1, Dama e1, Arcebispo d1, Chanceler g1, Torre a1 e j1, Cavalo b1 e i1, Bispo c1 e h1. Pretas = Rei f10, Dama e10, Arcebispo d10, Chanceler g10, Torre a10 e j10, Cavalo b10 e i10, Bispo c10 eh10. 


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